Monday, September 04, 2006

JUSTIÇA SEJA FEITA!

A semana que passou foi para mim marcada por um certo desconforto mental-moral-espiritual... Deparara-me com um escrito antigo dizendo que minha justiça e meu direito sobressair-se-ão como luz de sol ao meio-dia. Uma afirmativa direta.

Fiquei meditando na frase e de repente vi-me assustada e questione-me: “Qual é a minha justiça e o meu direito?”. Afinal, sou humana, limitada e imperfeita. Conseqüentemente, tudo de mim possui as mesmas características – incluindo a justiça e o direito. Então, se sobressairão assim claros como sol a pique... Ó, céus! Livre-me e a todos de se fazerem a minha justiça e o meu direito!

Comecei a me preocupar com respeito a isso e procurar uma boa solução, já que mudar o tão antigo escrito é impossível. Se tal frase afirma que minha justiça e direito sobressairão tão claramente, que eu me cuide bem para que tais sejam os melhores possíveis e os mais louváveis que conseguir cultivar.

Caso contrário, estou arriscada a me ver diante de um tribunal como Al Pacino no filme O Mercador de Veneza. Buscou tão rigorosamente a justiça e seu direito em um contrato firmado que acabou ele próprio sofrendo uma austera condenação. Humilhado publicamente, empobrecido de um segundo para o outro e definitivamente odiado e lamentado.

Foi então que passada a semana inteira com a lição apreendida, chegou a frustração de ver que na prática essa mesma lição não brilhou com a mesma luz (Mais uma prova de minha humana limitação)... Num instante de ira e furor a rica lição deu lugar à impetuosidade de enviar uma mensagem impulsivamente insensata que agora opera o receio de dias e dias desassossegados por possíveis atitudes malucas daquele que a recebeu.

Tudo pelo simples fato de eu não esperar pacientemente para que justiça e direito futuros e aperfeiçoados brilhassem... Então jazia o receio pelas conseqüências que uma atitude impensada proporcionasse caso a loucura alheia insistisse na insanidade de difamar e importunar a tantos.

Todavia, eis surgindo em meio ao turbilhão de pensamentos e sentimentos o consolo definitivo: meu advogado, que é perfeito! Aplicou-me a correção pelo mal-feito e reforçou sua presença titular na lide a defender meus interesses.

Portanto, não há o que temer. Sabendo da retidão e equidade do juiz, da eficácia da defesa e da presença consoladora estou certa de que a justiça será feita!

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