TRINTA DIAS DE ENGANO*
Lembrava de pessoas importantes, de outros anos felizes e olhava pro céu tão azul em dia tão quente deixando o suspiro sair arrastado... Seu coração reconhecia as pessoas bondosas e recusava-lhe uma reação. Seu estado apático voltava e nem o pensar tinha muita organização. Os coloridos papéis, tintas, recortes faziam agora parte do passado. As letras não fluíam mais e decidiu fechar as portas e entrar em férias. Até quando lhe fosse possível.
A sentença que pesava sobre si agora lhe fora dada pela autoridade judiciária: “você ainda vai pagar pelos 30 dias de impulsividade”.
* Que se estenderam pelo pior ano de sua vida!
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