SORRISO REPOUSANTE
A direção do meio de transporte usado estava sob responsabilidade de outrem. Nem se atrevera a imaginar algum imprevisto que lhe impossibilitaria chegar aonde pretendia. Conscientemente não imaginara. Certamente algum fora imaginado no inconsciente, pois lhe fazia insone, mais uma vez!
Distraía-se entre mensagens e navegações. Entre teclas de telefone e de computador. Não sabia mais a que recorrer: se ao contar de carneirinhos ou se ao exercício da simpática técnica ensinada pela médica. Mas o discreto sinal de alerta – bem-vindo, fique bem claro! – não a deixava se concentrar. E entre um e outro digitar, sorriu!
(Ele - somente ele nos últimos tempos - conseguia a proeza de trazer àqueles lábios um sorriso repousante!).
Deixando, então, os aparatos tecnológicos desligados, deitou-se languidamente, sabendo que o sono logo lhe alcançaria.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home