Tuesday, August 07, 2007

BEST SELLERS

Não sou adepta aos livros que frequentam lista de “best sellers” ou, “mais vendidos”. Bem, pelo menos não era.

Primeiro, foi o Caçador de Pipas que, na falta de outro, abri e em duas sentadas, li, recostada na cama em que dormia, em casa de grande amiga, numa das primeiras noites árduas de minha vivência mais recente.

Depois, por indicação de uma pessoa espetacular, compro “Quando Nietzsche chorou”. Este ainda demorou pra ser iniciado, justamente por estar em posição de destaque dos best sellers atuais. E por causa de inesperadas e boas reviravoltas da vida, demorou pra ser finalizado.

No interim do primeiro para o segundo, numa vitrine de loja de aeroporto, passando o tempo a passear acompanhando aquela que me gerou, de relance vejo “A menina que roubava livros”. Em se tratando de livros, nem cogitei lista de mais vendidos. Lembro-me apenas de falar: “Ainda vou comprar este livro”.

E segui meu caminho. Passado o tempo, reviravoltas sob controle – pelo menos algumas! – e eis-me na livraria, procurando presente pra pai, e meus olhos fitam-na: a roubadora!! “É agora!”, pensei. E lá se foi o cartão passado no caixa, e o débito automático acionado.

Como sempre me acontece em livrarias, o saldo que se lasque, dali não saio sem algum bom exemplar. Aliás, uma vez quase deixei de comprar “O médico dos médicos”, por ver uma plaqueta “Best seller”, não fosse a intervenção de um sábio vendedor que me explicou ser ele muito vendido porque foi editado pela primeira vez nos idos de 40, ou 50, por aí... (Diferentemente destes outros, que são bem recentes).

Tudo bem! Tudo bem! Pelo menos o autor do Nietzsche é um super-gabaritado médico, pesquisador, e com vários outros livros publicados, em sua área técnica.

Bem, voltando à “Menina que roubava livros”: Só depois de algumas semanas fiquei sabendo: a mesma pessoa espetacular que me indicou ler o Nietzsche chorão, também estava a ler a menina roubadora! Mais um motivo para eu ter certeza de que havia feito uma boa aquisição. Depois, claro, soube tardiamente que o livro estava na lista dos mais vendidos. Bendita falta de informação, do contrário ter-me-ia feito desistir da compra por um mero preconceito pessoal.

Depois de começar a ler o dito livro, paro e questiono-me: “Mas... Eu vou ficar aqui lendo uma história contada pela D. Morte?????” E fecho o livro, venho para meus devaneios e lembranças e entre estes e aqueles, acabo de perceber que o presente do meu pai ficara na loja! Preciso buscá-lo!

E por um lapso de esquecimento, um disco acabou virando um player! Feliz dia dos Pais!!!

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Risos... tá vendo pequena!!! quanta coisa dá para fazer com calma heim!!!
Presente para o pai esquecestes?? Eita...
Adorei saber que vc está bem, mesmo eu tendo viajado por uns dias. Gostaria de agradecer o ilustre Sr. Alexander Graham Bell!!!
Bjs pequena
Erick

7:49 PM  
Anonymous Anonymous said...

Ana K, mas essa tal morte desse livro é diferente - uma morte que pensa, que nos faz pensar em tantas coisas que em outro momento não imaginaríamos.
Beijinhos.
Cláudia

7:54 PM  

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